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quarta-feira, 20 de março de 2013

02 Fatos Curiosos sobre o Antigo Egito


O famoso busto de Nefertiti, com 50 centímetros de altura, foi examinado com tomografia computadorizada por peritos do Museu de Berlim onde a escultura se encontra. A conclusão a que chegaram foi surpreendente. Ao que parece, Tutmósis, o escultor, teria preparado um rosto perfeito e depois, talvez por solicitação da própria rainha que deve ter posado para o trabalho, acrescentou olheiras e rugas à sua obra. O busto mostra Nefertiti com lábios grossos aumentados por um batom vermelho escuro; as pálpebras e sobrancelhas ressaltadas com preto; um longo e gracioso pescoço estabelecendo equilíbrio com a alta coroa e as cores brilhantes do colar constrastando com o marrom amarelado da pele lisa. A análise científica revelou que por baixo da superfície recoberta pela pintura existem quatro camadas de retoques feitos com gesso sobre a pedra calcária, acrescentando as imperfeições presentes no rosto da esposa de Akhenaton (c. 1353 a 1335 a.C.). O curioso da história é que o escultor não estava tentando criar uma imagem idealizada da rainha. Muito ao contrário, parece que revelar o desgaste natural da pele dava um sentido de maior beleza para os egípcios daquela época. Talvez Nefertiti achasse, ao contrário das mulheres atuais, que as rugas tornariam sua imagem mais individual e expressiva. Ao que parece, a idade não era tabu naquela época, mas símbolo de prestígio. As rugas já foram encaradas como sutis indicadoras da sabedoria de seus portadores. Desconhece-se a idade que Nefertiti teria ao casar-se com o faraó e, é óbvio, também não se sabe que idade teria ao posar para a execução do busto. Atualmente a peça se encontra no Neues Museum de Berlim.



 
Em 1990, arqueólogos encontraram um recinto perdido em baixo do Templo do Sol da rainha Nefertiti em Tell el-Amarna e tal descoberta mudou para sempre a história da cerveja. Depois de analisarem a borra encontrada em grandes tonéis naquele local, chegaram à conclusão de que tinham achado uma cervejaria que produzia bebida para os faraós. Essa talvez seja a mais antiga cervejaria conhecida. Os estudiosos foram até mesmo capazes de decifrar a receita e o método de fermentação usado pelos antigos egípcios para fazer cerveja.
Em 1995, a Egypt Exploration Society reuniu-se a duas cervejarias inglesas e, usando exatamente os mesmos ingredientes e o mesmo processo de preparação, foram capazes de reproduzir a antiquíssima cerveja. Em um leilão, uma garrafa de 373 mililitros dessa cerveja foi vendida por 7200 dólares!!
Depois disso, o Sibel Institute of Technology, uma instituição de Chicago destinada à formação de profissionais cervejeiros, foi mobilizado para supervisionar a produção de uma quantidade rigidamente controlada de uma cerveja baseada naquela fórmula, digna do paladar de um faraó, e que recebeu, adequadamente, o nome de Pharaoh's Gold (Ouro do Faraó).
Em 1997 o produto começou a ser comercializado. A bebida é fabricada sem produtos químicos e com ingredientes completamente naturais, fermentada em tonéis por dois meses e meio e, a seguir, fermentada e envelhecida na garrafa por mais de um ano. A empresa que a produz chama-se Pharaoh's Brew Ltd. e está situada na cidade de Glendale, na Califórnia. Enquanto que as cervejas atuais podem ser armazenadas, em média, por seis meses, esse novo produto — afirmam os fabricantes — continua perfeito ano após ano e seu tempo de armazenagem pode ultrapassar o de muitos vinhos finos. Além disso, seu teor de álcool é três vezes superior ao da maioria das cervejas disponíveis no mercado.
Com características tão únicas, ela vem embalada em garrafas personalizadas, com selos de proteção especiais, acabadas à mão, numeradas, assinadas e datadas pelo cervejeiro, sendo vendida apenas uma unidade para cada comprador previamente registrado. Não há duas garrafas iguais, também afirmam os fabricantes. Cada garrafa é tão individual quanto uma impressão digital para cada comprador registrado. Para assegurar a autenticidade, ao ser vendida a garrafa é registrada no nome do comprador na Onan Library of Beer. O preço disso tudo? Cem dólares mais frete para cada garrafa. Parte desse dinheiro é doado ao Museu do Cairo. Se você se habilitar, bom proveito.

FONTE: http://www.fascinioegito.sh06.com

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