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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Para onde vai nosso lixo eletrônico?


Todo mundo sabe que o lixo eletrônico é diferente do lixo comum e, por isso, precisa de um tratamento diferente. Ou ao menos assim deveria ser.

Apenas no ano de 2014, cerca de 41 milhões de toneladas métricas de lixo eletrônico foram produzidos no mundo todo. Todo esse lixo equivale a €47 mil milhões.


A maior parte dele é exportado ilegalmente para países asiáticos ou africanos, como por exemplo Gana, e acabam em lixeiras intermináveis, quase sempre oferecendo risco à população local.

Isso acontece porque estes locais estão altamente contaminados com materiais tóxicos como mercúrio e chumbo, que são prejudiciais ao ambiente e também à saúde dos cidadãos.


O principal motivo para estes países servirem de lixão, de acordo com ativistas ambientais, é bem simples: é mais barato enviar o lixo eletrônico à África ou Ásia do que reciclá-lo em seus países de origem.

Dos 41 milhões de toneladas de lixo eletrônico produzidos em 2014, as Nações Unidas acreditam que apenas 6 milhões foram devidamente reciclados.


De acordo com o relatório do órgão, os principais eletrônicos enviados para o lixo no ano passado foram frigoríficos, máquinas de lavar e outros electrodomésticos.

Mas e o lixo comum? Você sabe onde vai parar? Assim como acontece com o lixo eletrônico, o destino dele também costuma ser problemático.
Lixões

No Brasil, a maior parte do lixo ainda vai parar em lixões a céu aberto. Mesmo depois do término do prazo determinado pela lei de resíduos sólidos, que estipulava que todas as prefeituras deveriam dar um fim aos lixões até meados de 2014, eles ainda são uma realidade.

Estima-se que atualmente mais de 60% dos municípios brasileiros ainda contenham lixões, isso equivale a 3.500 lixões ativos a céu aberto em todo o território nacional.


Os lixões são aterros a céu aberto, que possui áreas alagadas, onde os resíduos produzidos pelos cidadãos e também empresas são despejados.

Além de possui o solo, a água e o ar, eles também oferecem riscos a saúde da população, especialmente a que vive em áreas próximas ao despejo.

Aterros sanitários

Dos 5.564 municípios brasileiros, apenas 800 contavam com aterros sanitários até 2012. Depois disso, pouca coisa mudou, mais de 400 aterros ainda precisam ser construídos no Brasil para que os lixões tenham fim.

Nos aterros, os resíduos são compactados e cobertos com terra. Os gases e líquidos produzidos são tratados e também há um controle dos animais produtores de doenças.


Os aterros oferecem menos impacto ao meio ambiente e também possuem um baixo custo. O problema é quando eles são mal administrados, pois podem se transformar em verdadeiros depósitos de ratos e insetos.



Além do aterro sanitário, existem outras saídas, que ainda são pouco praticadas no país. Como, por exemplo, a compostagem e a reciclagem. A compostagem é a transformação de lixo orgânico em adubo. Já a reciclagem é o reaproveitamento de materiais, que voltam ao ciclo de produção, como acontece com plástico e vidro.

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