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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A melhor herança

Hoje os meus olhos voltaram a brilhar como há muito tempo não brilhavam mais. Não, não encontrei o amor da minha vida, se é isso que estão pensando. Eles brilharam foi de emoção por ouvir palavras tão lindas sobre a vida durante mais um Cerco de Jericó, realizado no bairro Próspera, em Criciúma. O ser iluminado que estava finalizando o sétimo encontro era o Padre Antônio Vander, e foi dele que ouvi algo que muito me tocou e deixarei aqui registrado para sempre (ou até o Google cortar o Blogspot).



Antes de morrer, muitas pessoas pensam que as melhores heranças que vão deixar para os filhos são as casas, apartamentos, carros, terrenos, dinheiro no banco e outros bens conquistados com muito suor neste mundo. Pena que elas morrem sem saber que estavam erradas. O carro de hoje fica velho amanhã. O dinheiro acaba. Aquele apartamento, casa ou terreno vai se desgastando com ação do tempo, pois nada dura para sempre. Quer saber qual é a melhor herança que podemos deixar para alguém? É a fé...quem tem fé pode tudo. Luta, corre atrás dos seus sonhos e segue persistente em busca dos seus objetivos. Mesmo que desanime em vida, ela reencontra forças para levantar.


Infelizmente muitos acreditam que as coisas duram para sempre. Fazem de tudo e passam por cima de todos em troca de dinheiro, como se fossem ficar com ele eternamente. Até a nossa vida é emprestada, e um dia vamos ter que devolvê-la para o responsável por toda essa criação e evolução humana. É ai que o bicho pega, pois a morte é dolorida para todos. Não digo no sentido físico, mas sim no lado sentimental de quem fica e viu partir para sempre aquela pessoa querida... E você, o que tem feito para deixar com as pessoas que teve o privilégio de conviver em vida? Apenas bens materiais? Ou uma herança que servirá para o crescimento pessoal e espiritual de cada um?


As palavras do padre ecoaram na minha mente... O que tenho feito para deixar esse mundo melhor do que encontrei, quando aqui cheguei? Quem me conhece sabe que sou católico praticante e tenho vários amigos agnósticos e ateus. Respeito todos, e acho interessante o questionamento de cada um sobre a fé alheia. Mas acho que a fé é muito particular e cada pessoa tem o momento certo para descobrir se precisa dela (ou não). Confesso que a minha fé andava no piloto automático, e as palavras do padre reacenderam em mim a esperança de que um mundo melhor é possível. Mesmo que existam milhões de pessoas torcendo contra e te fazendo mal, siga em frente praticando o bem.


Pra finalizar essa reflexão, o Pe. Antônio Vander cantou uma música do espiritualistaJorge Trevisol. Foi nessa hora que os meus olhos brilharam, pois era tudo o que eu precisava escutar neste momento. Vou compartilhar aqui caso alguém leu tudo e ficou interessado... (e até pra eu ouvir mais tarde também)

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